Como é feito o diagnóstico e tratamento do câncer de pênis?

Clínica Aleviaro • 15 de julho de 2025

O câncer de pênis é uma condição rara, mas que exige atenção e diagnóstico precoce para aumentar as chances de sucesso no tratamento. Frequentemente associado à falta de higiene íntima e à infecção pelo HPV, esse tipo de câncer pode ser tratado com eficácia quando identificado em seus estágios iniciais.


Este artigo explica os principais
métodos de diagnóstico e opções de tratamento. Continue lendo e saiba mais.


O que é o câncer de pênis?


O câncer de pênis é um tipo de
tumor maligno que se desenvolve nos tecidos do órgão, geralmente começando na glande ou no prepúcio. Em casos mais avançados, pode se espalhar para os gânglios linfáticos e outros órgãos. Identificar a doença nos estágios iniciais é fundamental para o sucesso do tratamento.


Fatores de risco


Alguns fatores aumentam a probabilidade de desenvolver câncer de pênis, incluindo:


  • Higiene inadequada: O acúmulo de esmegma favorece a proliferação de bactérias e inflamações.
  • Infecção pelo HPV: O papilomavírus humano é um dos principais fatores associados à doença.
  • Tabagismo: Substâncias tóxicas presentes no cigarro promovem alterações celulares que podem levar ao câncer.
  • Fimose: A dificuldade em retrair o prepúcio dificulta a higienização adequada, aumentando o risco de infecções e inflamações.


Lembre-se:
Adotar hábitos saudáveis e manter acompanhamento médico são passos importantes para a prevenção.


Como é feito o diagnóstico do câncer de pênis?


O diagnóstico do câncer de pênis envolve uma combinação de exames clínicos e complementares para avaliar alterações e determinar a extensão da doença.


Exame físico


O médico realiza uma
análise visual e tátil, verificando a presença de lesões, nódulos ou alterações na cor e textura do pênis.


Biópsia


Tem como objetivo
confirmar o diagnóstico e identificar o tipo de célula cancerígena.


Como é realizada: Um fragmento da lesão é retirado e
enviado para análise microscópica.


Exames de imagem


Ultrassonografia:
Avalia a profundidade e extensão do tumor local.

Tomografia computadorizada: Identifica possíveis metástases em órgãos ou linfonodos.

Ressonância magnética: Detalha a invasão de tecidos próximos, ajudando no planejamento do tratamento.


Esses métodos são essenciais para determinar o estágio do câncer e definir a abordagem terapêutica mais adequada.


Tratamento do câncer de pênis


A escolha do tratamento para o câncer de pênis depende de fatores como o estágio da doença, a localização do tumor e o estado geral de saúde do paciente. A seguir, confira as opções mais utilizadas.


Tratamentos conservadores


Indicados para
estágios iniciais ou tumores pequenos, essas técnicas visam preservar a função e a aparência do pênis:


  1. Laser: Remove lesões superficiais de maneira precisa, com rápida recuperação e mínima invasão.
  2. Crioterapia: Congela e destroi células malignas usando temperaturas extremamente baixas. É eficaz em tumores localizados.
  3. Cirurgia local: Realiza a remoção do tumor sem comprometer extensivamente o órgão, garantindo melhores resultados estéticos e funcionais.


Cirurgias para casos avançados


Em
tumores mais desenvolvidos, pode ser necessário recorrer a procedimentos cirúrgicos:


A
postectomia é indicada para lesões restritas ao prepúcio, sendo menos invasivo.


Penectomia parcial
remove parte do pênis, preservando sua funcionalidade, incluindo micção e, em alguns casos, a capacidade sexual.


Já a
penectomia total é utilizada em tumores graves, e consiste na remoção completa do órgão. A reconstrução pode ser realizada para viabilizar a micção e melhorar a qualidade de vida do paciente.


Radioterapia


A radioterapia pode ser utilizada como
tratamento primário em tumores pequenos ou como terapia adjuvante após cirurgia para destruir células remanescentes.


Seus benefícios são que é menos invasiva, mas pode causar efeitos colaterais, como irritação na pele, cansaço e alterações urinárias temporárias.


Técnicas modernas: Incluem
radioterapia de intensidade modulada (IMRT), que direciona a radiação com maior precisão, minimizando danos aos tecidos saudáveis.


Quimioterapia


Indicada principalmente para
casos mais avançados, com metástases, ou como tratamento paliativo.


Medicamentos são administrados via
intravenosa ou tópica, atuando diretamente nas células cancerígenas em todo o corpo.


É um procedimento que
pode ser combinado com outras terapias para aumentar a eficácia, especialmente em casos com comprometimento linfático.


Terapias combinadas


Em algumas situações, combinações de tratamentos, como cirurgia seguida de radioterapia ou quimioterapia, são adotadas para
maximizar a eficácia e aumentar a taxa de cura.


Com o diagnóstico precoce e acompanhamento especializado, a maioria dos pacientes pode receber
tratamentos eficazes, adaptados às suas necessidades individuais.


Recuperação e cuidados pós-tratamento


A fase de recuperação após o tratamento do câncer de pênis exige atenção a alguns cuidados que
promovem a cicatrização e ajudam a prevenir recidivas:


  • Higiene adequada: É fundamental manter a região sempre limpa e seca para reduzir o risco de infecções e promover uma recuperação saudável.
  • Acompanhamento médico: Realizar consultas de acompanhamento regularmente permite monitorar o progresso da recuperação e identificar possíveis complicações precocemente.
  • Suporte psicológico: Contar com apoio emocional ou psicológico ajuda a enfrentar as mudanças físicas e emocionais decorrentes do tratamento, contribuindo para o bem-estar geral do paciente.


Perguntas frequentes


  • Quais são os sintomas iniciais do câncer de pênis?

    Os sintomas podem incluir lesões, feridas ou nódulos na glande ou prepúcio, vermelhidão, inchaço, secreção com odor desagradável e dor local. Caso persistam, é importante buscar avaliação médica.


  • Como é feito o diagnóstico do câncer de pênis?

    O diagnóstico começa com exame físico, seguido de biópsia para análise microscópica da lesão. Exames de imagem, como ultrassonografia e tomografia, avaliam a extensão do câncer.


  • Quais são as opções de tratamento para o câncer de pênis?

    Os tratamentos incluem técnicas conservadoras (como laser e crioterapia), cirurgias (postectomia, penectomia parcial ou total), radioterapia e quimioterapia, dependendo do estágio e extensão do câncer.


  • Quando a cirurgia é necessária no tratamento do câncer de pênis?

    A cirurgia é indicada em praticamente todos os casos, muitas vezes somente é retirada pele do prepúcio ou lesões incisionais, quando diagnosticado precocemente. Também é importante para biópsia e definir o estadiamento da doença. Em casos de tumores maiores, avançados ou que não respondem a tratamentos conservadores a cirurgia é mais radical. A penectomia pode ser parcial ou total, dependendo da gravidade.


  • A quimioterapia é indicada em todos os casos de câncer de pênis?

    Não, a quimioterapia é geralmente reservada para casos avançados ou metastáticos, onde há necessidade de tratar células cancerígenas em outras partes do corpo.


  • Quais são os cuidados após o tratamento do câncer de pênis?

    Os cuidados incluem higiene rigorosa da região tratada, acompanhamento médico regular para monitoramento e suporte psicológico para lidar com o impacto físico e emocional.


  • É possível prevenir o câncer de pênis?

    A prevenção envolve higiene íntima adequada, vacinação contra o HPV, evitar o tabagismo e tratar condições como fimose, que podem aumentar o risco de desenvolver a doença.


  • Como diferenciar uma lesão benigna de uma lesão suspeita no pênis?

    Lesões benignas tendem a ser indolores e não persistem por longos períodos. Já as suspeitas geralmente têm bordas irregulares, crescem com o tempo, podem ser acompanhadas de secreção e não cicatrizam facilmente.

  • A presença de fimose pode atrasar o diagnóstico do câncer de pênis?

    Sim, a fimose dificulta a higienização e a visualização completa da glande, podendo atrasar a identificação de lesões suspeitas e, consequentemente, o diagnóstico precoce. A inflamação crônica causada pela fimose também é um fator de risco.


  • Quais fatores anatômicos podem influenciar no tratamento do câncer de pênis?

    A extensão da lesão, o envolvimento de estruturas como a uretra e a localização exata do tumor são fatores que determinam se o tratamento será conservador ou cirúrgico.


  • É possível reconstruir o pênis após uma penectomia?

    Sim, cirurgias reconstrutivas podem ser realizadas para preservar a aparência estética e a funcionalidade urinária após a remoção parcial ou total do pênis.


  • Homens diagnosticados com câncer de pênis podem ter filhos no futuro?

    Sim, dependendo do tratamento e da preservação dos testículos, a fertilidade pode ser mantida. Em casos mais invasivos, é possível discutir alternativas como congelamento de espermatozoides.



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O diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para o sucesso no combate ao câncer de pênis.
Consultar um médico ao notar alterações no órgão é o primeiro passo para preservar a saúde.


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